A campanha Setembro Amarelo se originou com os pais de um jovem americano chamado Mike Emme, que cometeu suicídio aos 17 anos. Através da família de Mike, a campanha mundial de prevenção ao suicídio foi criada e atualmente completa 30 anos.
No funeral de Mike, seus pais, Dale e Darlene Emme, distribuíram fitas amarelas, que remetiam ao Ford Mustang 1968 que o filho havia restaurado e onde foi encontrado sem vida. Esse gesto simples, mas carregado de significado, transformou-se em um símbolo visual poderoso. Desde então, as fitas amarelas têm servido como um alerta global para a necessidade urgente de conscientização sobre saúde mental.
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Para honrar a memória de Mike e evitar que outras famílias enfrentassem a mesma dor, seus pais criaram o Programa de Prevenção ao Suicídio Fita Amarela (Yellow Ribbon Suicide Prevention Program). Durante o funeral, eles distribuíram fitas amarelas com mensagens que encorajavam as pessoas a buscar ajuda e a expressar abertamente seus sentimentos. Em 2015, o programa foi trazido ao Brasil pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM).
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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 720 mil pessoas tiram suas próprias vidas a cada ano. Além disso, 73% desses casos ocorrem em países de renda média e baixa. O suicídio, que levou a vida de Mike Emme, é a terceira principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Por isso, a urgência de abordar essa questão se torna cada vez mais evidente. Campanhas como o Setembro Amarelo buscam salvar vidas e promover o diálogo sobre saúde mental.