O joelho, um salgado clássico da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, representa muito mais do que uma simples combinação de presunto e queijo envolta em massa de pão. Além de seu sabor irresistível, o salgado traz uma curiosa história por trás de seu nome.
Na capital carioca e na Baixada Fluminense, o salgado é amplamente conhecido como “joelho”. Por outro lado, em Niterói e no restante do Leste Metropolitano, ele é chamado de “italiano”. Essas duas denominações distintas, apesar da proximidade geográfica, geram uma disputa divertida entre as populações das regiões. Cada grupo defende, com bom humor, o nome que acredita ser o correto.
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A origem do nome “joelho”, entretanto, envolve uma piada divertida. Reza a lenda que, nas vitrines de padarias e lanchonetes, os salgados de presunto e queijo ficam logo abaixo das coxinhas. A partir dessa hierarquia curiosa, as pessoas começaram a comparar: se as coxinhas representam as “coxas”, o salgado que está logo abaixo só poderia ser o “joelho”.
Por outro lado, a denominação “italiano” tem uma explicação mais direta, pois remete à semelhança entre o salgado e a pizza, em virtude dos ingredientes em comum, como a massa, o queijo e o presunto. Assim, o nome faz referência à tradição italiana de embutidos e pães recheados.
Outros nomes do salgado “joelho”
No entanto, essa iguaria não se limita ao Rio de Janeiro. Em outras regiões do estado e do país, o salgado adquire novas identidades. Em Petrópolis e Teresópolis, por exemplo, as pessoas chamam o salgado de “nata”. No sul da Bahia, ele é conhecido como “enroladinho”. Além disso, em São Paulo, as pessoas podem identificá-lo como “bauru”, especialmente quando leva tomate no recheio. Outras variações de nome incluem “americano”, “pão pizza”, “jacaré” e “misto”, dependendo do local onde é vendido.
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Independentemente do nome ou da localização, o joelho – ou italiano – se tornou um verdadeiro ícone da culinária popular carioca, encontrado em praticamente todas as padarias e lanchonetes da região.